domingo, 16 de março de 2008

Radical Feminism


“Os pinotes provocadores do toureiro, o ondulante estandarte de ataque dos cavaleiros medievais, uma vela desfraldada em plena colisão com o vento, o escudo do guerreiro diante de seu rosto de batalha, tudo isso ela experimentou quando colocava...” [a alça da guitarra em volta dos ombros]. Anais Nin.


Com atrasos, mas vamos lá:

É pra isso que servem as artes não? Uma forma de libertação, ainda que ilusória por um momento. Janis Joplin era a figura dos palcos, Joni Mitchell e Rita Lee Jones também. O de se lamentar é que a minoria (muita pouca gente se fossemos olhar as estatísticas) conhecem o que as garotas das gerações mais recentes andam fazendo por aí.

Elas não só cantam, ou dançam, ou rebolam. Elas também comandam as cozinhas do rock. Entenda por isso, elas tocam baixo, bateria e guitarra, função que ficou muito tempo restrita somente à parte masculina do rock’n’roll.

Moda adolescente ou não, devemos isso ao movimento Riot Grrl. Kathleen Hanna com o Bikini Kill, Alison Wolf e o Bratmobile e, mesmo negando, Courtney Love nos deixaram um legado: “punk rock não é só pro seu namorado” (trecho da música da histórica banda brasiliense Bulimia).

Anotei também: Dominatrix, Santa Claus, Pulso, etc, etc...


ps.: na foto Kathleen Hanna, direto do Orkut da Cindy.