Kathleen Hanna é Julie Ruin
A proposta desse movimento era expandir os horizontes musicais das garotas. Mostrou que o nosso papel dentro do rock poderia ser maior do que simplesmente ouvintes, groupies, e por excelentes mas poucas vezes, cantoras e compositoras. Garotas poderiam montar suas próprias bandas e falar sobre os problemas enfrentados.
O Bikini Kill e outras grupos Riot Grrl fizeram mais que isso e passaram a apresentar conteúdo feminista em suas letras. Assim, o movimento propunha a conscientização por meio da música e sonoricamente é e era punk. Encarado como moda passageira ou como uma bomba relógio em potencial, o Riot Grrl ganhou certa notoriedade da mídia da época e o apoio de roqueiras velhas de guerra como, Joan Jett.
Pois bem, quando eu comecei a ouvir Bikini Kill (2004, acho.) a banda nem existia mais e Kathleen Hanna já era vocalista do Le Tigre (óteema banda de electro-punk). E até hoje era o que eu conhecia do trabalho da artista. Esta tarde descobri a Julie Ruin, alter-ego de Kathleen Hanna. Em 1998, ela entrou no seu quarto e gravou o único álbum com esse pseudônimo, que depois seria conhecido como ponte entre o Bikini Kill e o Le Tigre.
Depois de certa dificuldade, consegui baixar alguma coisa deste álbum e parece que concordo.
“Eu quero uma revolução / Você quer fazer sua marca / Mas não é culpa ou punição / Eu quero ver o mundo agora reorganizado / Em termos das necessidades das pessoas. // (Talvez esta noite) / Poderíamos trazer o diabo em matéria de luta / (Talvez esta noite) / Eu posso ver que eu não quero morrer.” // Julie Ruin - The Punk Singer.
“Só porque meu mundo, querida irmã / É tão fudido de tantos estupros, significa que meu corpo deve sempre ser uma fonte de dor? / Não, não, não. // (…) Eu acredito em possibilidades radicais de prazer.” // Bikini Kill – I Like Fucking.
p.s.1: Nada de trocadilhos sem graça: Julie Ruin = Julie Ruína.
p.s.2: Kathellen Hanna também é ativista do feminismo. Já trabalhou
p.s.3: *.* Ouça:
Biquini Kill - Rebel Girl (Clássico ao cubo! Vídeo interessante. Nunca entendi, mas interessante.)
Julie Ruin - V.G.I (prestem atenção nesta filosofia)
Le Tigre - Deceptacon (tinha que essa ser, ok?)
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