O que ela disse:
“-Eu fumo porque estou
Esperando uma morte precoce.
E eu preciso me agarrar a algo."
The Smiths.
no sábado do Bananada 2008:
(para registrar)
15 anos, um violão, uma gaita e toda meiguice do mundo. Sim, Mallu Magalhães foi a atração mais esperada pelo público do décimo Bananada. Além dos milhões de clones espalhados pelo Martim Cererê (homens e mulheres), o simples fato de ver a garota levou o público a entrar no teatro ao estilo “eixão às 6 horas da tarde”.
Verdade seja dita: a Mallu é bonitinha, a música dela é engraçadinha, mas como cansei de repetir...não é nada de novo. Por que toda essa histeria? Pra se ter uma noção, as tietes fizeram até cartazinho para homenagear a nova revolução do folk rock.
Analisando friamente, eu considero o trabalho dela válido, porém falta...originalidade. Talvez ela consiga superar essa barreira, mas será que até lá a música de Mallu Magalhães não será apenas uma lembrança internetológica? Eu espero que não, porque talento ela até tem.
ps.: ao som de Mallu Magalhães – Have you ever
Ah...aguardem entrevista com Mallu no www.outranalise.com .
Melancolie - Vive La Féte
Álbum: Republiqué Popularie
Geralmente pra eu gostar de alguma banda é necessária uma coisa, aparentemente, simples. Basta...um clique, e de repente, viciei. Então, se a banda em questão tiver um bom trabalho, eu vou descobrir e acompanhar.
No caso de Vive
Sim, Vive
Pouco depois do lançamento do álbum Grand Prix (2005), o crescimento de indies brasileiros em aulas de francês foi impressionante. Mas atenção, o duo Danny Mommens (guitarra e vocais) e Els Pynoo (vocais) NÃO É FRANCÊS. Eles são da Bélgica, onde um dos idiomas é o francês.
Talvez, esse ingrediente seja um dos charmes do Vive La Féte. Na música Melancolie some isso a melodia passional e a vozinha quase sussurada da vocalista. Digna de trilha sonora dos filmes franceses mais sexys da história.
ps.: Melancolie me cativou tanto, que realmente merece um lugar nas mais mais dos anos 2000!