sábado, 29 de novembro de 2008
Amanhã, outra vez...
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
retratos nos guardanapos
Nada de cantadas, cervejas e cigarros... O negócio agora é ir para Pastelaria 84 trocar músicas e versinhos em papéis de guardanapo.
Aqui está uma amostra do que achei na minha bolsinha no dia seguinte:
“But I’m your friend
And this is forever
Don’t matter what happened
You is my best friend
And I love you anyway.”
“Stick your hand
Inside of my pocket
Tell me your love don’t
Is chance me
I know I know I know”
“Quando a gente conversa
Trocando casos, besteiras
Tanta coisa incomum…
Deixando escapar segredos
E eu nem sei em que horas dizer
Me dá um medo
Que medo?
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que te amo…tanto.”
“Falam da terceira pessoa como se fosse a primeira de todas.”
“Ao esperto e ao otário, o amor na prática é sempre o contrário.”
p.s.: o último não estava na minha bolsinha, mas admirei quando ouvi!
E das letras, a minha é a mais bonita. Sem dúvidas...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
14º Goiânia Noise Festival!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Garota Rock Inglês
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Beleza irlandesa
Linger - The Cranberries
Era um dia típico de janeiro. Calor abafado e tardes ociosas na casa da tia. Havia acabado “Vale a pena ver de novo” e todos haviam saído da sala. Só uma menina permanecia lá. Deitada no chão, ela olhava para o teto branco e maldizia o suor que, ainda sim, teimava em molhar suas costas. Quem a visse, diria que era uma garota comum. Por certo, ela deveria se arrumar mais…deixar de ser um tanto moleca. Mas, afinal, a garota ainda tinha 13 anos e haveria tempo para isso.
Enquanto a menina viajava, para sei lá onde, o primo ligou o som da casa na maior altura. E vejam: ainda era daqueles aparelhos pretos, com rádio, toca disco e toca fita. O toca CD era separado e foi comprado depois, um clássico dos anos 90. Pois bem, o primo era uns dez anos mais velho que a garota e desta vez ele colocou para tocar Linger, do The Cranberries.
De repente, ela não estava mais ali. Era um lugar como aquelas estações de trem inglesas, do início do século XX [estilo aquela estação que a escritora Virginia Woolf (Nicole Kidman) quase foge para Londres, no filme As Horas]. E ventava, e ela estava com uma longa capa de viagem. Quando acordou, havia uma ligeira baba na almofada.
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Anos depois, finalmente Linger era minha. A situação foi bem simples: eu queria ir para um show lá no Cepal do Setor Sul e a minha mãe, implicante, não me deixou ir. Resultado: chorei a tarde toda (na época que eu ainda chorava) e neguei o convite de ir para o shopping com ela. Mais tarde, chega a Dona Marly e a minha irmã todas felizes. Minha mãe me chama, eu finjo que estou dormindo e ela me dá o álbum Stars do The Cranberries. Tudo foi esquecido.
Mas o clip de Linger, eu só fui ver ainda mais tarde. Sabe aqueles almoços de família em que você se sente totalmente deslocada e acaba assistindo TV a tarde inteira? Então, foi num desses dias que vi o vídeo em questão. Um outro primo passou pela sala e falou para eu assistir algum dos DVDs que ele tinha. Olhei e escolhi um de flashbacks. Tinha de tudo lá…de Roxette à Michael Jackson. E também, The Cranberries.
Linger começa cheia de justaposição de significados. Farol, olho, farol, olho. Senhoritas presas, esconderijo de gangsters, projeção de mulheres sem roupa e Dolores O’Riordan numa agonia sufocante. Algo havia acabado, eles eram os últimos sobreviventes da velha ordem.
Depois, pedi o DVD emprestado…aliás, acho que ainda está em algum lugar aqui em casa. Naquela noite, quando todo mundo foi dormir, fui ver o clip de novo e não conseguia parar. Então, já caindo de sono…pausei o vídeo na cena desse olho. Final da história: insônia!
Ah... o link no YouTube: http://br.youtube.com/watch?v=BPLXJAWUnwI
sábado, 8 de novembro de 2008
hang the dj...
Enforquem o bendito DJ
Porque a música que eles tocam constantemente
Não diz nada sobre a minha vida!
Enforquem o bendito DJ
Porque a música que eles tocam constantemente ...
Nas ruas de Leeds, nas quais você passa...
Nas cidades provincianas em que você passeia.
Enforquem o DJ
Enforquem o DJ
Enforquem o DJ...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
meio bossa nova e rock'n roll
Depois de muito tempo, resolvi tirar o pó da minha guitarra. Minha mãe perguntou se era para relaxar um pouco antes do Perro Loco 2 – Festival de Cinema Universitário Latino Americano (momento merchan: www.perroloco.com.br), que começa daqui a pouco.
Mas talvez não. Acho que era só saudade.
O fato foi: enquanto esperava a Mamãe sair do banho, procurei a música que queria tocar há alguns dias. Era “Faz parte do meu show” do Cazuza, claro. Costumava tocar no violão, mas é que a minha irmã surrupiou my boy (o de madeira e com 6 cordas, ok?). Pois bem, coloquei a mocinha (a guitarra) no modo leve master e fui tentar lembrar da canção.
Precisei do meu velho caderno recheado de músicas velhas, para lembrar dos acordes. E assim, pode-se dizer que toquei “Faz parte do meu show”. Olhei para o canto superior direito da folha e lá estava ela: A DATA. Copiei aquela música exatamente no dia 03 de novembro de 2004. 0o
segredinho: medo do tempo.
"Invento desculpas, provoco uma briga, digo que não estou
Vivo num 'clip' sem nexo
Um pierrot retrocesso
meio bossa nova e 'rock'n roll'" Cazuza.
Lembrei desse último verso na hora. Enquanto tentava dedilhar o ritmo bossa-nova na guitarra. (haha) Dert!
p.s.: E tenho a leve impressão que preciso de uma banda novamente. Alguém se habilita? Hein, Cindy? (intimação!)
p.s2.: Cazuza é o velho/novo vício mode on again (certo colegas)? E para terminar: quero um óculos desse!